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JOSELINO.O "DISTRAIDO"
joselino, entra no autocarro, olha á volta, e ve um lugar, vago no sitio do
costume.
mais á frente, na paragem seguinte uma senhora entra, no
autocarro.
sentando-se esta, á frente de joselino.
joselino lia o jornal, a senhora interrompe:
-olhe, eu acho que o conheço?
joselino:
-a mim? da onde?
a senhora:
-bem!! acho, que é da televisão??
joselino:
televisão? eu?
a senhora:
-não é da televisão? então, se calhar é das revistas?
jeselino:
-revistas, eu?? oh!!! minha senhora, por amor de deus, tenha dó!!!
voltando em seguida, a ler o jornal, enquanto a senhora o olhava
de cima a baixo, sorrindo em seguida para joselino.
joselino apercebe-se.
a senhora de novo:
-olhe!! acho que já sei o que é?? o sr, é do governo??
joselino irritado:
-olhe!!! estou ja farto de si!!! sabia?
a senhora abana a cabeça.
-e digo-lhe mais!!! vou sair na proxima paragem por causa de si!!!
levantado-se em seguida:
a senhora, murmura baixinho:
-só queria dizer-lhe que tem a berguilha aberta, e não tras
cuecas.
joselino, ouviu, e foi na direcção da mulher.
-olhe!!! eu ouvi, e ja podia ter dito, sabia!!
puxando o fecho das calças em seguida.
ana paula alberto caldeira 28-11-2007
A VIAGEM
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A VIAGEM
naquela tarde de Dezembro, dia cinzento, mas, não frio, fizemos a viagem de
metro de superfície, do larangeiros até cacilhas.
Iniciámos a viagem, no Laranjeiro, descemos a avenida, hoje com
menos movimento devido, ao facto de muitas pessoas utilizarem o comboio da
ponte.
por ali mais nada de diferente de quando de lá sai, á oito anos.
Desceemos até ao parque da paz, lindo! Em tempos estava por ali
outras coisas, por exemplo o pão de açucar, hoje jumbo e, que funciona dentro
do forum almada, estradas por cima e por baixo, rotundas, enfim uma serie de
alterações.
Subimos outra avenida, e já, em almada, aquela avenida onde ás
dois anos vi desfilar o carnaval, agora esta totalmente transformada, o metro,
ao meio, e dos lados carros e autocarros, muitas iluminações de natal, pessoas
de um lado para o outro, e a almada de sempre.
Descemos, ate cacilhas, paramos ali, e saimos, ficamos a comtemplar
o vai e vem de gente a entrar e a sair dos navios que fazem a travessia do rio
tejo, recordamos quando eramos nós, a fazer aquela viagem, todos os dias,
sentimos uma certa vontade de recuar no tempo, mas o nosso pensamento foi
interrompido, pelo cheiro a frango assdo e comida a ser confeccionada,
abriu-nos o aptetite para o jantar, resistimos, tínhamos petisco em casa.
A margem do lado de lá estava iluminada, pequenos pontos de luz ao
longe, era Lisboa, dali também se avistava a ponte sobre o Tejo. A paisagem
vista dali é bonita sempre, de dia, ou de noite.
depois, fomos para a paragem do autocarro, e seguimos outra
viagem, por outra avenida, e foi com muita satisfação que voltei a ver as mesma
caras de sempre, aquelas que tal como eu trabalhavam, e trabalham em lisboa,
lembro-me deles, encontrava-os ali na baixa pombalina, á hora de almoço, e tal
como eu, utilizavam o mesmo meio de transporte, barco e autocarro, não sei se
me reconheceram, mas, eu, reconheci-os, a todos.
chegamos ao Feijó, e, terminou a viagem.
Ana paula alberto caldeira 10-12-2008
Naquele dia
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Naquele dia
naquele dia, chovia!
naquele dia, ela acordou, e olhando, a manhã cinzenta, e ainda
meia zonza, ficou pensativa.
o que seria, depois, daquele dia.
ou seja, ou que seria, nos proximos dias.
não sabia!
resolveu, olhar a chuva, enquanto caía, tentando adivinhar o que
viria, a seguir ,aqueles dias.
farta de tudo aquilo, saiu de casa, e caminhou pela estrada fora,
olhando o céu, por breves instantes, ergueu os braços, como que, pedindo ajuda,
ao além.
á sua volta, tudo parecia um sonho, queria fugir, e ao mesmo
tempo, aquele sensação esquisita, de querer ficar.
sentia a sua presença, ali por perto, o som dos seus passos, o
cheiro da sua pele, a sua voz, no seu ouvido, pensava então, que ele voltara,
como o prometido.
começava, um novo ciclo, naquela tarde, que ela queria fugir, mas
ao mesmo tempo, gostaria de ficar.
sentia-se presa, a uma força imaginaria, que talvez fosse, o seu
destino!
decidiu finalmente, o que fazer, naquele dia confuso, e chuvoso,
iria ficar, para ver, se o que presentia, era, o que o destino,
lhe reservara.
ana paula alberto caldeira 12/03/04
FIDALGO DA AURORA
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FIDALGO DA AURORA
o fidalgo da aurora, como se chamava, era homem muito respeitado, lá para as
bandas do convento.
frequentemente o sr frade da escrita, ralava com as mulheres do
povo, por designarem o fidalgo de "zarolho".
-que nome feio! o sr fidalgo não é zarolho!!
dizia o sr frade, para a pior de todas, a filha do coveiro.
o fidalgo, meio boemio, passava os dias metido nas casa de pasto,
na rua dos candeeiros, lá para as bandas, da sé.
todos os dias, passava pela praça, e cumprimentava, todos da mesma
maneira.
o fidalgo da aurora, nunca tinha casado, e a filha do coveiro,
andava atras dele, dizia a mulher do aguadeiro.
os homens do povo, riam-se das coisas que diziam as mulheres.
nas festas e nas touradas, o fidalgo da aurora, estava sempre
presente, montando o cavalo preferido, o malhado.
nas noites de fado, em sua casa as luzes do patio estavam acesas,
ate tarde.
e no dia a seguir, sempre a mesma conversa, que na festa do
fldalgo, tinha vindo gente de fora, uma fidalga linda de encantar, tinha
estado, com o zarolho, a dormir no quarto.
naquela noite de fado, o fidalgo convidou a filha do coveiro e a
mulher do aguadeiro para a festa.
no dia a seguir, ninguem falou, na festa do fidalgo.
ana paula alberto caldeira
06-08-08
A VENUS DE PEDRA
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A VENUS DE PEDRA
na fachada, daquele vulto, de pedra branca.
um homem com delicadas mãos, esculpia, o que viria a ser, uma
mulher.
veio a tarde, e chegou a noite, o homem não desistia, o quarto
aquecera, o homem suava, por momentos pára, e limpa as mãos , abriu ainda, mais
a janela.
agora o ar, ja circulava mais, brisa da noite, sentia-se,
refrescando, aquele quarto.
a venus de pedra, por fim, estava pronta.
o homem, olha-a, atentamente, ponto por ponto, a venus estava
perfeita, era uma mulher, de rara beleza.
o homem sorri, quando passa a mão, pelo seu cabelo, que estava
meio branco, e abserva a mão, com pó branco, da pedra esculpida.
senta-se, e apaga a luz, e bebe um pouco de agua, e adormece.
naquele quarto fica um homem dormindo, uma janela aberta, e uma
venus nua, de pedra esculpida, que olhava o horizonte, como se fosse, uma
vigia.
ana paula alberto caldeira 10-10-1983
O CHICO DA GUITARRA
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O CHICO DA GUITARRA
tocava guitarra e cantava, no bar do casimiro trigueiro.
naquela noite, o chico da guitarra, não veio, casimiro, com o bar
cheio de malta, estava capaz de rebentar.
olhou em volta, saiu do bar,e subiu a rua direita, desceu a rua do
canto, e ao fundo, mesmo á direita, a casa de esquina, onde morava, o chico, da
guitarra.
casimiro, olhou a casa, de mãos nos bolsos, falando sozinho, para
as paredes e janelas, que estavam fechadas, dizendo:
-pois! pois! tudo fechado! estas bebado, desde ontem, ou pensas
que eu não sei? so na praça, caiste tres vezes! e aposto que ainda dormes!
claro!
casimiro começou a bater na porta, bateu uma, duas, tres, quatro
vezes, bradou, bateu palmas, o barulho foi tanto, que a vizinha do lado, a
joaninha solteirona, como era conhecida no bairro do fontanario da velhinha,
chegou a janela e ralhou com ele:
-oh! casimiro! oh! casimiro! não faças barulho filho! até os meus
piriquitos de angola estão assustados!
casimiro trigueiro, olhou joaninha, com os rolos no cabelo, e os
labios pintados de vermelho, e sorriu.
-oh! joaninha, oh! querida, esta caladinha, porque o negocio,
hoje, não é contigo!
chico da guitarra, abre á porta, tal como veio ao mundo, tudo nu,
uma mulher surge atras dele, tambem toda nua, casimiro, poe a mão na cara,
exclamando:
-pois!, pois! logo vi! ou bebado, ou rabo de saia, agora e esta!
ana paula alberto caldeira 23/11/08
"A VIAGEM AO SANTUARIO DE LURDES"
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"A VIAGEM AO SANTUARIO DE
LURDES"
estavamos em maio, de 1987, naquela manhã, saimos da margem sul, de madrugada,
rumamos ate lisboa.
leva-mos connosco, duas malas, cheias de roupa, e mais alguns
acessorios, que eventualmente, nos poderiam, ser uteis.
naquela manhã, só, pensavamos, na viagem, ao santuario de lurdes,
frança.
soubemos entretanto, ja em lisboa, que ao todo, eram vinte e
poucos autocarros, que iam, de todos os pontos do país, o nosso era o nº1, e
levava esse mesmo nº, afixado no vidro da frente do bus, assim como todos os
outros, bus.
todos, tinham os nºos, afixados no mesmo sitio, que aquele, alem,
claro do nome, da companhia de viagens.
o nosso autocarro, levava um general, um padre, e, mais algumas
altas patentes militares, dos tres ramos das forças armadas, alem de outras
pessoas, não, menos importantes, não deixando no entanto, de existir convivio,
entre todos.
naquela manhã, sairam dali, á volta de tres, ou quatro autocarros.
em espanha, ficavamos todos juntos, e seguia-mos, para lurdes, e
assim foi.
era a XXIX PMI, (29º pregrinação militar internacional) e naquele
ano, nos tambem fomos.
saimos, finalmente de lisboa, nesse dia, fomos, dormir a
palencia(espanha), ao hotel castilla vieja.
até lá chegar, passamos por salamanca, e comtempla-mos a casa das
conchas, passamos por outras povoações espanholas, plantas coloridas,
penduradas das varandas, de ferro enrendelhadas, e paisagens lindas, uma
espanha diferente, da que, depois iria ver, no sul.
depois de pernoitar-mos, em palencia, levanta-mos cedo, e seguimos
caminho, até burgos.
naquele dia, ja iriamos dormir, a frança.
paramos umas horas, em burgos, e fomos visitar a catedral.
neste, 2º dia o almoço, era em san sebastian(país basco), e
dormida depois dos pirineus, ja do lado frances.
o pior, desta viagem, seria atravessar, os altos pirineus.
entramos, nos baixos pirineus, sem precupações, muito contentes
com as vistas, boas auto-estradas, paisagem montanhosa, verdejante, casas
tipicas de montanha, feitas de pedra, com telhados avançados, por causa da
grande quantidade de neve, no inverno, algum gado bovino a pastar, em certas
zonas mais planas, telhados ainda com alguma neve, tudo isto, parecia-me, um
dos muitos, filmes da heidi.
continuamos, pelas auto-estradas bascas, começam a surgir placas
com o nome das localidades, em duas linguas, basca em 1º lugar e depois
espanhol, até foi bom, porque assim sabiamos que iamos pelo caminho certo.
entramos na capital basca, e la estava baia da perola, com a sua
ilhota tipica, recordo-me que estava muito frio, por ali.
saimos do autocarro, e, imediatamente, entramos no restaurante,
quando todos comemos, saimos do restaurante, e entramos
imediatamente, no autocarro, ninguem tirou fotos.
depois dali, continuamos viagem, iamos dormir a lurdes, mas antes
ainda vimos andorra, lá em baixo, do alto dos pirineus.
contava-se então, historias, de quantos portugueses, não teriam
passado por ali, por aquelas montanhas, para ir trabalhar para frança.
aquela passagem pelas montanhas, até nem foi dificil, pensamos que
quando viessemos de volta tambem seria assim, mas não, os baixos pirineus, são
muito mais faceis de atravessar do que os altos pirineus, foi por onde viemos
quando regressamos.
qaundo chegamos a lurdes, ja era anoitecer.
entramos em lurdes, dirigimo-nos para o hotel mont thabor,
lembro-me daquele hotel frances acolhedor, e muito perto do santuario, era so
descer a rua, e la estava o grande recinto, do santuario da n s de lurdes,
banhado por aquele rio, de cor branca que descia das montanhas, que trazia
ainda, bocados de gelo.
depois de arrumar-mos as malas, jantamos, na sala do hotel, tambem
la estavam, militares e civis franceses, que iriam participar na perigrinação
militar internacional, a seguir, conversamos com algumas empregadas do hotel,
que eram portuguesas, tambem conversamos com a dona do hotel, uma francesa
muito simpatica, que falava, ingles, portugues e italiano, tambem algumas
palavras em alemão, mas muito pouco, e como eramos simpaticos, ofereceu o café,
a alguns de nos, depois disso, saimos á noite.
naquele hotel existia na sua maioria so militares franceses,
enquanto outros hoteis, tinham por exemplo mais militares, e civis italianos,
ou, mais militares, e civis espanhois, e o mesmo com portugueses.
no outro dia, as boas vindas, e, do alto da catedral, uns cartazes
gigantes que tinham escrito, as boas vindas em varias linguas, inclusive, o
portugues, o recinto estava cheio, de militares e civis.
no 2º dia em frança, os meus familiares foram ver as grutas e eu
fui, ver a missa, na catedral subterranea do santuario, depois fui passear com
o meu primo, joão paulo, que tambem tinha ido, mas noutro autocarro, de outra
cidade, de portugal.
conhece-mos um militar italiano muito simpatico, que estava num
hotel, ali na mesma rua, que eu, troca-mos de insignias os tres, tiramos fotos,
no santuario, e a tudo que gostamos, para poder trazer de recordação, mais á
frente franceses, troca de insignias de novo, e assim sucessivamente, depois
disso viemos embora, eu e o meu primo, não tinha-mos, mais nada, para a troca.
chega a hora do almoço, eu, ja estava ali na sala, pedia a chave
para ir ao quarto, como não tinha luz no corredor, desci de novo, por momentos
esqueci-me de como se dizia luz, em frances, eu sabia, tinha-me preparado ,
para falar frances, mas quando precisei, queria, dizer lumiere, e apenas
consegui dizer, light, ninguem percebeu, naquele momento, so ali estavam
franceses, pediram-me para falar em portugues, pronunciei, a palavra luz, e
resultou, alguem pronunciou, imediatamente a palavra lumiere, começamos logo
todos a rir á gargalhada, estava o assunto resolvido, era isso, havia uma
lumiere, fundida no hall do 1º andar, e eu não via introduzir a chave na porta
do quarto, do hotel.
o almoço é servido entretanto, almondegas, ou folhados de carne,
com verduras, molhos, comer um pouco diferente para quem não estava habituado,
o episodio do açucar, para o café, é parecido com o da luz, lumiere, agora era
sugar, mas alguem percebeu, e pronunciou, acuçar e logo a seguir veio o, sucre
, que era servido aos quadradinhos.
passado, todos estes incidentes, tudo voltou ao normal.
no dia seguinte, ja falei um pouco mais, com o amigo italiano,
soube um pouco mais sobre ele, trabalhava em milão, era militar, e outras
coisas mais.
combinamos falar, em espanhol, e, deu resultado.
trocamos contactos, prometemos escrever um ao outro, e assim foi.
o resto dos dias, passaram depressa, e lá estavamos, nós, á porta
do hotel, para regressar, naquela manhã, fria, e com nevoeiro, ali em lurdes.
os altos pirineus, eram o nosso proximo caminho.
atravessa-los foi, para alguns, uma serie de enjoos, e não so,
tambem muitas, dores de estomago, valeu-lhes umas aguas minerais, com gas.
são um pouco dificeis , de atravessar, para quem não esta
habituado, e principalmente de autocarro, as estradas eram muito estreitas, as
curvas muito apertadas, para autocarros, e o olhar da janela para baixo, dava,
arrepios, e tornava-se medonho, o que para alguns de nós foi muito complicado,
eu limitei-me a comtemplar a paisagem, sem olhar para baixo e ignorar.
passamos as montanhas, paramos no 1º restaurante, para descansar,
beber umas aguas, comer qualquer coisa, ja, estavmos em espanha, na provincia
de hesca, respiramos de alivio.
em huesca, visita-mos o santuario de torrecuidad, com a sua virgem
negra, alem disso a arquitectura muito original, de interior e exterior, da
igreja, não muito comum, para nós portugueses.
nesse dia, fomos dormir a madrid, e de passagem por zaragoza,
visita-mos tambem, a virgem del pilar, uma virgem, tambem diferente, em virtude
de ser muito pequena, ou seja fizemos a rota mariana, lurdes, virgem negra, e
virgem del pilar.
recordo-me que estava muito quente, por aquela zona de espanha,
madrid seria a nossa dormida, o carlton hotel, esperava-nos, para depois
seguirmos para portugal.
chegamos ao hotel, ficava numa avenida, bastante movimentada, e
arborizada, por instantes, pareceu-me estar numa avenida de lisboa.
aquelas horas, o transito estava um caos, madrid naquela tarde de
maio, ja estava muito quente.
os meus familiares e mais algumas pessoas, foram passear de metro,
sairam numa estação, viram, aquele lado da cidade, e regressaram, eu fiquei por
ali, á espera deles, a comtemplar aquele hotel que mais me parecia um palacio,
ouvi algumas pessoas dizer que o museu do prado, era ali perto, mas aquelas
horas, ja estava fechado, fiquei ali á porta, á conversa com algumas pessoas
que vinham connosco.
depois do jantar, fomos passear um pouco, ate á rotunda, que
ficava do lado de cima da avenida, nas paredes de alguns edificios, estavam
colados cartazes do bryan adms, e da sua ida a madrid, naqueles proximos dias.
demos a volta pequena, regressamos ao hotel, e fomos dormir.
no outro dia, regressamos, ao nosso portugal.
11-04-2008 ana paula alberto caldeira