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ANA PAULA ALBERTO CALDEIRA **OUTRAS PAGINAS, DA PAGINA OFICIAL** http://ana-paula-alberto-caldeira.blogspot.com/ Bloguer*youtuber*pintora*escritora*fotografa* internauta/cronista*Tripulante de Ambulâncias de Transporte, da Cruz Vermelha Portuguesa *Formação Base Cruz Vermelha Portuguesa *Sócia Cruz vermelha Portuguesa*

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sexta-feira, 10 de junho de 2016

PAGINA II, EU ESTAVA DE VOLTA, UM DIA SEM TI, ETC




EU ESTAVA DE VOLTA


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PAGINA II

EU ESTAVA DE VOLTA

Eu estava de volta
Estava a pensar na minha vida, quando reparei, que os ponteiros do relógio, tinham parado na meia-noite, de há dois meses atrás.
As folhas de calendário, ali em frente, despertaram-me para isso.

Eu estava de volta
Aquela sala  quente, do verão escaldante, o verão que ainda estava no inicio, do ciclo do calor..
O vídeo da victoria secrets , parou onde o tinha deixado, há dois meses atrás.
Estava calor, e eu abri as janelas,  a bisa suave e fresca da noite, entrou, e refrescou aquele local, inclusive, a mim.

Eu estava de volta
Sentei-me, no sofá forrado de tecido com malmequeres, olhei a paisagem, que não mudara, as mesmas serras e as mesmas árvores.
Levantei-me e percorri aquele apartamento, de um lado para o outro, pensei para mim, estou de volta, outra vez.

Eu estava de volta
Estive ausente,  farto da vida e mudei tudo, mas hoje eu estava, outra vez de volta, o granulado de cão, desaparecera, mas o cão ao lado ladrara, ainda la estava,  o meu claro, aquele cão, era o meu.

Eu estava de volta
Mas, á minha espera, não havia ninguém, mas mesmo assim, eu estava  de volta.
De volta á mesma vida, e de volta a este mundo, diferente do outro, mas igual na sua rotina, comer, dormir, trabalhar e lazer, algum lazer, ou muito lazer.

Eu estava de volta
Jantei, apaguei a victoria secret, acertei o relógio.
E fui espreitar, a Arruda da varanda, alguém a regara.
Pensei, é la, que esta o cão.

Eu estava de volta
Fui ver o cão, era o meu,  as varandas eram pegadas.
Aproveitei, para tirar as sementes da Arruda, e planta-las noutro vaso, fiz omelete com ovos, quase em cima do prazo, fiz café no fervedor, porque maquina, café avariou.

Eu estava de volta.
E voltei a ler o livro, que esteva na sala.
Volta ao mundo, eu estava de volta, a este mundo, ao meu mundo, este! claro!

Eu estava de volta
Quando a vizinha do lado, veio trazer o cão, e o granulado, e comida, para muitos dias.
O acto solidário, da vizinha, fez-me cair na realidade, eu estava de volta, e meia volta, ela estava ali.
Ana paula Alberto caldeira 26NOV2014

UM DIA SEM TI

Estava de folga do INEM, e decidi ir ate á praia, naquela tarde verão de 2005.
O telefone toca:
-Amor! Estas em cascais?
Respondi que não.
-Manuela! Tu sabes, que não gosto de praias de Reis!
A minha querida mulher, responde de imediato:
-Quem falou em Angra dos Reis? Estas maluco! Ou quê!
Tentei resolver a conserva, para outra dimensão mais saudável, mas não consegui.
O meu telemóvel, ficou sem bateria.
Mas como tenho dois, toca o segundo telemóvel, com a tal musica no coração a tocar, estava farto de sons de sirenes, de ambulâncias, e carros do INEM,  o dia todo.
La estava ela:
-Aonde estas? Em que praia estas?
Anotei o numero do segundo telemóvel no jornal, com receio que descarrega-se.
De imediato, Pensei dizer-lhe que estava no Meco, mas calculei logo, que ficaria, a pensar, que eu podia ser engolido, pelas ondas ferozes.
Apesar de saber nadar, ali não adiantava, nada.
Resolvi, dizer:
-Manuela, estou numa fila, de transito que chega ao Larangeiro, não sei  que horas chego, á Costa da Caparica.
Desligou a chamada, para meu descanso.
Cheguei finalmente á praia, não havia muita gente, despi a roupa, descalcei-me, fiquei com o calção de banho, até ao joelho, e de tamanho Large, abri o chapéu de sol, e sentei-me na cadeira de praia.
Virei-me para o mar, sempre debaixo do chapéu de sol.
Aquele sol de verão, sobre o mar naquela tarde, de Agosto, estava fascinante e muito atraente, e quente, apesar das 18.00 horas.
Tirei o jornal do saco de plástico.
Comecei a ler o jornal, despois de desfolhar alguns folhas, chego á parte dos anúncios, aqueles anúncios! mas que anúncios! Distrai-me de tal forma, que ignorei o resto das noticias. 
Uma pessoa, que ficava ali perto, abriu o chapéu de sol, colocou a cadeira na areia, tirou a roupa, e sentou-se, apercebi-me que olhava para mim.
Virei-me para o lado direito, e tive um tremendo susto, a mulher não tinha parte de cima, do fato de banho, e como diria um grande amigo meu, «mas que grandes mamas!» duas enormes formas de gelatinas, que balançavam para todo o lado, quando ela se virava de um lado, para o outro.
Olhou para mim,  e sorriu, levantou-se e veio na minha direcção.
Os seios extremamente volumosos, balançavam, á medida que se movia, de um lado para o outro, fiquei impressionado com a anatomia da senhora, naquela região do corpo, pareciam reais, nada silicone.
Eu já não via nada, e olhei para os meus calções, tudo calmo, para aquele lado.
A mulher, chegou perto de mim, e um dos grandes seios, ficou muito perto da meu ombro, eu naquela altura, so pensei em rir, e desaparecer dali, e ir telefonar ao outro, que adoraria, este cenário.
Ele tinha jeito, para este tipo de situações, eu não!
-Pode emprestar-me o seu jornal?
Dei-lho de imediato.
-Não querido! Eu não quero os anúncios? Quero as noticias! Percebeu? Fofo!
Fiquei, sem palavras, enquanto ela voltava para a cadeira dela, e balançava, as enormes “mamas” como se fosse, uma saia rodada.
A minha sorte, naquela momento, foi a Policia Marítima, que apareceu, mas tal como eu, tiveram dificuldades, em dizer alguma coisa á senhora.
Vestiu uma camisola, uma boneca com a língua de fora.
Peguei na cadeira, e no resto das coisas, e segui mais para frente.
Mas aquele dia sem ti, seria abundante, nestas coisas ate ao fim, ou quase ao fim.
Duas mulheres jogavam, um jogo muito interessante com duas cordas e uma bola, que girava, de la para cá, e vice versa.
O calção de banho, era apenas um fio dental, e á frente, já não sei, se tinha alguma coisa.
As nádegas balançavam, tal como as “gelatinas” da outra.
Com tudo isto o sol, já ia descendo no horizonte, e isso sim, era verdadeiramente belo.
Arrumei tudo, no saco de plástico, e quando vinha a subir, para a parte de cima da praia, uma mulher vem na minha direcção.
-Querido, o seu jornal!
Levantei a cabeça, a mesma mulher, dos enormes seios, agora sem camisola de novo.
Dava-me o jornal, aceitei, já não fiquei impressionado, como da primeira vez.
-Obrigado!
Segui o meu caminho, a mulher o caminho dela, para debaixo do chapéu de sol.
O sol já estava baixo, o que ficaria ela, ali a fazer, continuei, adiante.
-Querido? Olhe deixou cair uma coisa!
Ja perto do carro, chega ela.
-Desculpe, mas deixou cair, folhas do jornal, os anúncios!
Segurei tudo, meti para dentro do carro, eu fui de seguida, e fechei-me de imediato, lá dentro.
Ela la fora, a olhar para o carro.
Pensei para mim:
-Gostas?! É um BMW! 
Tirou do porta moedas, um objecto, e mostrou-me.
-Um preservativo masculino, com bananas.
Interessante, condiz, pensei bananas e preservativos.
A minha mulher, costuma dar-me, com melões, e abóboras, ontem acho que tinha um nabo, no plástico.
Logo a minha mulher, tem mais imaginação, que ela.
Pus o carro a trabalhar, e desandei dali para fora, rumo á estrada.
Eu ria, como um tonto, eu já vira isto nos filmes da MEO, no canal Hollywwood, e noutros, agora na realidade, nunca! Nem nos meus tempos, na Faculdade de Medicina, nem quando era militante, de um partido político.
Estava muito bem disposto.
Surpresa foi chegar, perto de casa, e não ver o carro,da minha mulher.
O telefone toca:
-Amadeu, estou numa festa de anos, compra jantar, no sitio do costume!
Quase nunca, nos encontrávamos, por causa dos turnos, e o jantar no sitio do costume, não foi nada, de anormal.
Estacionei o carro, e la fui ao restaurante, buscar o jantar.
Segui para o andar, abri porta de casa, poisei o jantar cheiroso, em cima da mesa, o resto das coisa, na varanda, e jornal no lixo.
La estavam os anúncios, caídos no chão.
Peguei naquela parte do jornal, para colocar também no lixo.
Algo me chamou atenção.
Um numero de telefone, em letras garrafais, estranho pensei eu! Liguei, sem me aperceber, o que seria, de imediato lembrei-me, Era o telemóvel da outra, da praia, desliguei.
Quando já dormia, ligaram não atendi.
A minha mulher chegou a casa, muito aflita.
-Amadeu, fiquei preocupada, não atendes-te o telemóvel, pensei que estavas no INEM!
Fiquei confuso, afinal aquele numero, era o dela, fora eu que o pus lá, para não me esquecer, de lhe ligar, pelo outro telemóvel, porque um ficou sem bateria, e aquele numero era novo.
Voltei a dormir.
Manuela, volta.
Manuela adorava palavras cruzadas, e foi buscar os jornais.
-Amadeu, que numero de telemóvel, é este?
Respondi, meio sonolento.
-È o teu Manuela!
Mas não era! E atendeu a outra.
Manuela não disse nada, quando a outra atendeu.
-Uma mulher do outro lado!?
Não respondi, Tinha que iniciar o turno á meia-noite.
Às, 23.00 levantei-me e fui trabalhar, levei os jornais, para o lixo da rua, e apaguei o numero da outra, do telemóvel dela.
Porque a outra, tinha escrito o numero dela, do telemóvel no jornal, dai a confusão.
A historia estava acabada.
Voltei a ver filmes, no canal Hollywood, e deixei de comer, gelatina.
Ja a trabalhar, Manuela telefona.
-Amadeu, ligo uma mulher, que tu conheces-te na praia.
Estava numa emergência, e respondi á Manuela, que aquele assunto, não era urgente, e que aguarda-se.
-Ainda longe do incidente, do homem que caiu do 5º andar, liguei para o Veloso.
-Veloso, liga para Manuela, e pede-lhe o telemóvel, da mulher da praia, depois explico.
Veloso, não percebeu mas fez, o que eu disse, para meu alivio.
Quando chegamos, ao local o homem, já estava cadáver, devido á queda.
Accionamos os meios necessários, para este casos, e liguei ao Veloso.
-Veloso, é uma longa historia, mas é o teu tipo de mulher, espero que gostes.
Veloso, ligou de seguida.
Aonde conheces-te, a Ângela?
Fiquei perdido, «Ângela?» não podia ser!
Tive varias horas, em serviço de emergência, e não liguei ao Veloso.
Ligou ele, mais tarde.
-Amadeu? Onde conheces-te Ângela.
Expliquei ao Veloso, a historia da praia.
Veloso, teve a resposta, que eu não queria ouvir.
-Amadeu, Ângela, era a minha namorada, desde ontem!
Acabamos, por questões financeiras, era preciso, um banco so para ela!
A meio de um urgência, muito grave mandei sms ao veloso:
-Ok, arranja-lhe um namorado, banqueiro, e um cirurgião plástico, aquele peso na frente, pode trazer-lhe problemas graves na coluna, e fazer com que caia, para frente.
Veloso não acho piada, e não respondeu.
Eu continuei no INEM, e quando ia á praia, ia para Cascais.

ana paula alberto caldeira 11/10/2014


"A SEGUNDA, VIAGEM A CEUTA"

estavamos no ano de 1989, mais precisamente, em fins de setembro, uns amigos convidam-me, para voltar a ceuta, hesitei, em virtude de no ano antes, já lá ter estado.
os amigos insistiram, eu conhecia a cidade, as melhores lojas, e falava bem o espanhol, era importante eu ir, para dar uma ajudinha, aos responsaveis do passeio.
acertei, detalhes com um familiar, recapitulei, os passeios em ceuta, pensei em todas as lojas, pratiquei o espanhol, e só ja via o rochedo, atravessar, o estreito de gibraltar.
lembrei os meus amigos, das chatices, das fronteiras, principalmente, da portuguesa.
mas mesmo assim, fomos.
naquela madrugada, embarcamos num autocarro, eram 4.00 da manhã, lembro-me de ter saido de casa, ás 3.30 da manhã, e fomos, pelas ruas da margem sul, uns vinte minutos, a pé, e foram-se juntando a nós, mais algumas pessoas, assim fomos todos, até ao autocarro.
la dentro ja se encontravam, praticamente todos, quando chegamos.
ao todo eram tres autocarros, fizemos a viagem até sevilha tranquilos, a maior parte das pessoas, pensava que ceuta, era logo ali, a seguir, de badajoz.
mas não, a seguir a badajoz, começavam, as longas auto-estradas.
em sevilha paramos num jardim lindissimo, famoso pelas suas "palomas blancas" que de verdade, são muito bonitas, tenha imensa pena, de não ter levado maquina de fotografias, mas foi melhor assim, porque se calhar, tambem não a trazia, alias, nenhum de nos, levou maquina.
bem ficamos por ali a merendar, todos levamos comer, não havia tempo para almoços, em restaurantes.
depois dali, rumamos mais para baixo, apercebi-me que o motorista se enganara na estrada, ainda olhei para um amigo meu, e fiz-lhe sinal, mas ele ignorou.
começo a ver serras, achei estranho, porque no ano passado, não passara por ali, voltei a olhar para o meu amigo, e fiz-lhe sinal, ele encolheu os ombros.
continuamos, algumas pessoas, ja indispostas com as curvas, paramos, ali na serras, para beber um cafe.
falei, com o meu amigo, a proposito daquele desvio, o motorista enganar-se, confirma-me ele.
o motorista meio aflito, fala comigo, e com o meu amigo, com alguma preocupação.
falamos do assunto, eu estava certa, ele enganara-se, e o dono do cafe, dera-me razão, o outro caminho, era melhor, e mais rapido, o caminho por ali, era perigoso, e avisou-nos, para não deixar-mos, chegar a noite, por aquelas bandas.
continuamos viagem, até cadiz, e dali, era um salto, até algeciras.
chegamos a algeciras, eram 21.00 horas, a dona da pensão, estava á nossa espera, á mais de duas horas, o motorista, não conseguia chegar lá, a pensão era mesmo, no interior de algeciras.
a senhora era marroquina, mas espanhola, por casamento.
ja dentro da pensão, cada um, tinha o seu espaço, compartilhado com mais duas, ou tres pessoas, ou seja, um quarto, para dois ou tres, como foi, o nosso caso.
o jantar, comemos sandes, naquela noite saimos, para dar um passeio, mas com, algumas recomendações, da senhora marrouquina, e do marido.
e, la fomos, em grupo, a noite estava agradavel, e havia muita gente a passear, muitos marroquinos e alguns arabes, com seus trajes tipicos, cumprimos as recomendações da senhora marroquina.
demos uma volta pela zona, e regressamos, á pensão, ali perto um amontoado de sapatos perto de uma porta, e vozes vindas lá de dentro, olhamos uns para os outros, e todos pensamos o mesmo, uma mesquita.
mais tarde na pensão, confirmamos, isso mesmo, com a dona da pensão.
na manhã seguinte, lá fomos, de autocarro, a caminho do cais,
dali seguiriamos, para a cidade de ceuta.
tinhamos mudado de visual, roupas largas, e lenços na cabeça, deixamos, por instantes de parecer mulheres europeias, para parecer, mulheres islamicas, seguimos á risca as recomendações.
cruzamo-nos com homens e mulheres, de trajes tipicos de marroquos, e argelia, mas, dos que eu, mais gostei ,foi dos trajes, dos homens arabes, lindo, visto de perto, ali ao vivo.
formamos grupos, e fomos, andando por ceuta, entrando em algumas lojas, algumas ja cheias de gente, a ver os blusões de cabedal, os lençois de cetim, relogios, era necesário conhecer bem as lojas, e isso eu ja sabia, porque tinha lá estado, no ano anterior.
alguns marroquinos, ali pelas ruas, vendendo bules de chá, e sacos de pele de camelo, chinelos e malas, regateando preços, fizemos negocio, depois de discutirmos.
depois das compras, vinha-mos todos, muito carregados, sacos e sacos, cheios de coisas.
todos pensamos na mesma coisa, quando nos encontramos, no cais de ceuta, para embarcar para algeciras.
a nossa fronteira, do caia.
embarca-mos, a pensar, na alfandega, de algeciras.
quando desembarca-mos, esperava-nos, uma duzia de militares espanhois, de armas j3, em punho, viemos a saber, que houve denuncia, de marroquos sobre "coisas" ilegais, que iriam naquele, navio, para espanha.
cada um de nós, ignorou, as j3, seguimos ate á alfandega, que estava apinhada de gente, porque so passava um, a um, e, tudo revistado dos pes, á cabeça.
quando chegou á minha vez, tiraram-me, os dois sacos, e mandaram-me, mais dois ou tres portugueses, para o corredor, para sermos vistos, em promenor.
la fui, por aquele corredor alfandegario, por ali, ja estavam, mais algumas pessoas a ser interrogadas, a mim coube-me apenas, levantar, as longas saias, rodadas, por uns segundos, só isso, e seguir caminho.
mais a frente, despejaram-me os sacos, e confiscaram-me, o b.i., valeu-me, alguns amigos, e um familiar muito proximo, mostrei o cartão de onde trabalhava, e, la viemos, de volta, ate ao caia, onde os guardas alfandegarios, nos esperavam.
quando chegamos ao caia, paramos, duas ou tres pessoas, sairam, e logo a seguir, entram os guardas alfandegarios, com os cães labradores, lembro-me de nos terem perguntado, se vinha-mos de alguma funeral, porque vinha-mos, todos, com casacos de cabedal , de cor preta, vestidos.
entretanto, enquanto obtinham resposta, os cães, avançavam pelo corredor, do autocarro, cheirando aqui ,e acolá.
chegou ao pe de mim, não saia dali, a cheirar o saco, o guarda veio logo, e levou-me o saco.
fiquei tranquila, porque ja sabia, porque, é que o cão, reagiu assim.
e de facto, foi assim, o meu saco mala, era de pele de camelo, e estava pintado de preto, alias uma rapariga, que ia no mesmo autocarro, teve o mesmo problema com uns chinelos.
a minha mala saco, foi-me devolvida, depois de revistada, com um sorriso, do sr guarda alfandegario.
depois, saimos todos, do autocarro, e fomos, mostrar o que trouxemos, de ceuta.
despejamos os sacos, pagamos as multas, por trazer muita coisa de ceuta, e voltamos de novo, para o autocarro, com as nossas coisas.
connosco, foram alguns guardas e paramos dentro de um barracão, ja esperavamos por isso, passo a seguir, seria tudo confiscado, ate, porque, nos, durante dois dias, fomos, contranbandistas.
mas, não, mandaram-nos seguir, e sair, do barracão.
dali, rumamos até casa, e, com pouca vontade, de voltar a ceuta.
20-02-08 ana paula alberto caldeira




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