Naquela noite fria
umateladearco-iris is licensed under a
Naquela noite fria
Naquela noite fria, de inverno, batem á porta do
solar dos marqueses blanty e blanquo.
Herminia veio ver quem era, do lado de lá, um
homem ja velho, com roupas sujas e rotas, pedia para passar ali a noite,
naquele canto.
herminia fechou a porta, e voltou para dentro,
subindo as escadarias de pedra, ignorando o pedido do mendigo.
Os marqueses chegaram e o mendigo dormia nas
escadas do solar, junto da porta principal.
A marquesa mandou-o entrar e ele dormiu ali, na
entrada, perto do cadeirão de madeira.
De manhã herminia desceu as escadas de pedra em
direcção ao hall da entrada, da porta principal do solar, e o homem ja la não
estava, em cima do cadeirão, um naco de pão, e, mais nada.
ana paula alberto caldeira 20/12/2010
O PASSEIO AO JARDIM DA PAZ (a quinta do Comendador)
umateladearco-iris is licensed under a
O PASSEIO AO JARDIM DA PAZ (a quinta do Comendador)
Naquela manhã, rumamos ate ao bombarral, para visitar a quinta dos loridos, onde se encontram os jardins maravilhosos; que são propriedade do Sr comendador berardo.
Depois da visita aos jardins encantados, rumamos ate peniche, onde
almoçamos, "uma caldeirada" é comum em portugal nas localidades
pescatorias, comer-se bom peixe, quase sempre fresco.
Depois de uma agradavel visita, pelo forte de peniche, paramos
ainda no lugar da "pedra do urso" na serra de são mamede, leiria.
No fim da tarde, ainda tivemos tempo, para visitar mais uma vez,o
santuario de fatima, um lugar magico, aonde se deslocam varios peregrinos, para
orarar a Ns do rosario.
Ja noite, voltamos para o norte alentejano, alpalhão(concelho de
nisa).
regressamos a casa.
(os videos deste passeio, encontram-se no
www.umateladearco-irismescla2.blogspot.com e
www.umateladearco-irisbordeaux2.blogspot.com , outra sugestão, na pagina
principal, no menu links dos meus blogs, os leitores, facilmente encontrarão,
as pags seguinte do mescla, pag seguinte do bordeaux)
ana paula alberto caldeira 20/04/10
O DIA DE S BENTO Á ESCARAMUÇA NA PRAÇA DO CORETO
umateladearco-iris is licensed under a
O DIA DE S BENTO Á ESCARAMUÇA NA PRAÇA DO CORETO
Na rua de s bento la para os lados, do fim do povoado, há um grande burburinho, e não se fala noutra coisa.
Dizia marcelino da capa roxa:
-Zé do alho, deu uma punhada, nos queixos, do manel da xixa, irmão
do chico das malhas.
As gentes aglomeravam-se, lá para a rua de baixo, chico quintas
velhas, veio bradar ao pessoal:
-Venham para baixo, puxaram das pistolas, e cheira a pólvora por
todo o lado.
Berta das favas, correu em direcção, á praça.
-Hiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!hiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!, lá
esta a abelhuda da condessa, do girassol, na varanda, com o cão de loiça á
janela,
não sei, para que quer, aquela mer.............?
Chico da horta, surge, tambem:
-Oh! menina julieta!, não se diz asneiras! esta bem?
berta das favas, respondeu:
-O que foi? chico mourisco? não sou julieta! sou berta! ok?
Chico das hortas, revirou-lhe, os olhos:
-Olha! julietazinha, sardenta, para a proxima, vais tomar
banhinho, na cisterna da pousada dos trevos, que agora esta cheia, com a chuva
de esta semana! sabias? ou não?
Berta das favas, virou-lhe a cara, resmungando:
-Vá ver se chove! ande vá, mourisco das silveiras!
Inacio das paças secas, chega:
-Mas afinal, para que é isto? Porque estão de pistolas, apontadas,
um ao outro?
-Manuel da xixa, não liga, e dispara, fica tudo em silencio, a
condessa chora:
-Estupidoooooooooooooooooooo! acertas-te, em cheio! no meu
cãozinho de loiça, das caldas! estupido!
Zé do alho, atira para o ar, e foge tudo.
Joaquim das quintas, esconde-se na pousada dos trevos, que era
logo ali, em frente.
-É pá! que este, é bravo!, é hoje que se matam, um ao outro! Mas,
aqui não me apanham! não!
Manel da xixa, vai na direcção do zé alho, e ferra-lhe um murraço,
que o atira de costas.
-Toma, lá! tens ai a resposta, á tua festinha, de á bocado, urso
polar!
Foge tudo, a praça fica deserta, ouvem-se tiros, e mais tiros.
Alguns, espreitam, pelas frestas das portas, e pelas esquinas das
ruelas, murmurando baixinho:
-Devem, estar mortos, os dois! tinha que ser, estava destinado,
para o dia de s bento, hoje, já não sai a procissão? de certeza absoluta,
amanhã temos dois funerais!isso, sim!
Mas a curiosidade, foi tomando conta deles, e, um a um, foi-se
chegando, e comentavam, uns com os outros:
-Olha! - nem sinais deles!, o cão de loiça desfeito, os vasos das
flores das irmãs mariquinhas, todos partidinhos, a terra dos vasos, por todos,
os cantos das varandas, e rasto deles, nada!
Berta das favas:
-Que raio! onde se teriam metido, os chanfrados!
Chico quintas velhas, veio bradar de novo:
-Venham, venham! estão os dois metidos, na cisterna, da quinta das
aranhas verdes, com agua, ate ao pescoço:
Chico da horta, corre, a ver o que se passa:
-Pois é! chamem, o dr botica! porque ja devem estar mortos!
Marcelino capa roxa, surge:
-Mortos? mortos?aquilo não é a cisterna? é o tanque onde lavam a
roupa da pousada dos trevos! eles afogaram, mas foi as pistolas! que vergonha,
fizeram isto, logo no dia de s bento de fora.
ana paula alberto caldeira 15/11/09
Sem comentários:
Enviar um comentário