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ANA PAULA ALBERTO CALDEIRA **OUTRAS PAGINAS, DA PAGINA OFICIAL** http://ana-paula-alberto-caldeira.blogspot.com/ Bloguer*youtuber*pintora*escritora*fotografa* internauta/cronista*Tripulante de Ambulâncias de Transporte, da Cruz Vermelha Portuguesa *Formação Base Cruz Vermelha Portuguesa *Sócia Cruz vermelha Portuguesa*

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sábado, 11 de junho de 2016

O Engano,A NOITE, O SHOW.,



O Engano

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O Engano

o telefone tocara, e antonia imediatamente, sai porta fora, o tempo estava medonho, chovia torrencialmeente.
os ventos do lado norte anunciavam tagedia, estava frio, muito frio o telefone voltara a tocar e antonia, ja não estava.
o telefone toca, e volta a tocar e antonia ja não estava.
antonia esperava, debaixo de um abrigo, até que a chuva para-se, o vento norte, continuava, fustigando tudo, por onde passava, as nuvens negras continuavam pairando por aquele, medonho lugar.
por fim sem nada recear, antonia caminha por caminhos e veredas, até ao lugar presdestinado.
ao longe uma cabana.
antonia pára, já era meio escuro, quando tropeça numa pedra e cai.
quase ás cegas, ergue-se, estava tudo molhado das chuvas intensas.
ao chegar perto da cabana, nem sinais de gente.
antonia pára e n ão se ouve nada, apenas o ruido do mar enraivecido, e tenebroso.
a porta da cabana estava fechada, bate duas vezes, e afasta-se, nem sinais de gente, por ali estava, tudo calmo, antonia volta para tras, para casa, atras, um ruido estranho, antonia pára e o ruido mantem-se, ja era noite escura, ela mal ve onde poe os pés, e continua meia ás cegas.
já em casa, antonia sentada, pensativa reflete, sobre tudo aquilo que passou.
o telefone toca, e antonia atende, do outro lado, ninguem, era engano.
no outro dia antonia, levanta-se cedo, e volta á cabana, pelo mesmo caminho de ontem, a porta da cabana estava fechada, o mar estava mais calmo o ceu mais limpo, o vento mais calmo.
procurou sinais de gente e nada, pensativa, senta-se sobre uma pedra, parece esperar algo que não vinha, as horas passavam, e antonia continuava.
por fim ergue-se e volta pelo mesmo caminho, por onde tinha vindo.
antonia apercebe-se que não caminha só, o ruido de ontem á noite, mantem-se, antonia olha, á volta e não ve nada, por fim vai andando até que chega ao mar.
na areia jaze um corpo na areia, antonia desce, chegando, ve que era uma homem, antonia tenta ergue-lo,mas não consegue.
estava ferido, era paulo, um seu amigo.
sem ninguem, nem ajuda, antonia traz paulo para a cabana, paulo estava ferido.tenta mante-lo, guardado, na cabana, enquanto vai a casa.
ja em casa, antonia é interrompida, com o som da campainha, da porta.
era paulo, que ao entrar em casa, cai para o lado.
antonia, deita-o na sua cama.
paulo, apenas se enrolou, nos cobertores da cama de antonia e adormeceu.
paulo e antonia, estavam separados á alguns anos, mas a chama do amor não os separara, e aquele momento, trouxe á ideia coisas velhas do passado, que ficaram por acabar.
paulo adormeceu, antonia, ficara ali a comtempla-lo, como fizera da ultima vez, lendo um livro.
21/08/2006
ana paula alberto caldeira




A NOITE, O SHOW.


o espectaculo tinha terminado, as luzes, apagavam-se, a imensidão de espaço, estava agora deserta, o cantor, desce, calmamente, pelas escadas do palco, era noite cerrada.
pelas ruas solitarias, mulheres, pelas esquinas, convidam-no, a ir com elas, outros jazem no chão, ja dormindo.
o homem caminhava, o frio tocava-o no rosto, por breves instantes abraça-se, apertando-se e aconchegando junto a si a jaqueta quase rota.
os gritos da multidão ainda soavam nos seus ouvidos, a euforia das pessoas,a ouvi-lo cantar, ainda estava gravado na sua mente, a canção da despedida era a sua propria vida.
nas paredes ainda, estava a sua imagem, nos cartazes, colados de fresco.
mas todos ja tinham seguido para suas casas e ele o homem das melodias, tocadas pelas guitarras, estava só, sem ninguem.
caminha junto ao mar, a noite parece agora, mais clara, senta-se na areia, ainda fresca da marzia, da noite, e escreve.
O SEU NOME.
1984, ago,ana paula alberto caldeira


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